Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, em recente encontro bilateral com a Presidenta Dilma em São Petersburgo - Rússia, 05/09/2013. |
Outra medida em estudo para ser tomada é o pagamento de 10.000 ienes (cerca de R$ 227,00) para famílias que são isentas de imposto. A medida atinge cerca de 24 milhões de domicílios.
Também estuda-se o pagamento de 15.000 ienes (cerca R$ 340,00) por pessoa, para os mais de 10 milhões de famílias de baixa renda que recebem pensões ou subsídios.
É uma espécie de Bolsa Família adaptado à realidade japonesa.
A medida visa compensar, para as famílias de menor renda, o aumento do imposto nacional sobre vendas que entrará em vigor em 2014, necessário para cobrir os custos da previdência social da envelhecida população japonesa. Com isso, espera-se manter a atividade econômica.
E agora? O que os reacionários neoliberais demotucanos dizem do atual governo japonês, conservador (*), tomar medidas lulistas?
(*) O Partido Liberal Democrata, conservador, venceu as últimas eleições sucedendo o Partido Democrático do Japão, social-democrata, que está na oposição. Conservadores no Japão não são selvagens como os daqui. Lá eles não se opõem a aumentar impostos para manter a dignidade na aposentadoria, e aderem à mecanismos de distribuição de renda. (Com informações da International Press, aqui e aqui)
5 Comentários:
Parabéns ao nosso querido e eterno Presidente Lula e Presidenta Dilma: exemplo para o mundo!
Quem diria... Eu falava tanto para o Brasil copiar o Japão e o que acontece? O Japão copia o Brasil!
É história pra contar pros meus netos!
Queremos participar de tudo que acontece nesse país, queremos fomentar o debate pelo fim da Reserva de mercado na OAB, somos 05 milhões de bacharéis em Direito, somados aos familiares somos mais de 15 milhões, precisamos trabalhar para depois se preocupar com o Japão, não acham?
Gostei da reportagem, mas queremos que nosso governo copie as coisas positivas de países como o Japão (Imposto)
A economia é um processo dinâmico.As vezes,aumentar o gasto da população ajuda a movimentá-la.As vezes aumentar o gasto pode emperrá-la. Só quem pode emitir opinião a respeito do momento certo de optar por tais medidas, são conhecedores do assunto ou economistas.
Uma distribuição de renda bem elaborada deve ser pautada no princípio da isonomia e equidade.
Antes de se falar em imposto, em uma população já massacrada pelos altos encargos tributários, é mister dialogar-mos a respeito da moralidade administrativa , assim como, do decoro parlamentar.
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