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sábado, 26 de agosto de 2017

No Nordeste, Lula fala na trama para impedir sua candidatura



A última noite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Pernambuco foi marcada, na sexta-feira (25), por um ato com a ex-presidenta Dilma Rousseff, que reuniu milhares de pessoas na Praça do Carmo, em Recife. Lula reafirmou que o povo não pode desanimar, e que há uma "trama" para impedir sua possível candidatura à Presidência em 2018.

"Eles falam em muitas tramas. Eu não sei se serei candidato, mas se eu for candidato é pra ganhar". E emendou: "só vou parar de lutar quando o povo tiver conquistado todos os seus direitos".

O presidente ressaltou que, apesar da perseguição política e jurídica a que vem sendo submetido, ele não desanimará. "Eu poderia estar na minha casa numa cadeira de balanço curtindo meus 71 anos e cuidando da minha vida. Mas eu resolvi sair por esse país e levantar a moral da tropa. A gente tem que perseverar, aprendemos a ter direitos e não vamos abrir mão deles", disse.

Dilma Rousseff, que se juntou nesta sexta-feira (25) à caravana de Lula, ressaltou a tradição do PT em ouvir a população. "Essas caravanas são o início de uma marcha até a volta da nossa democracia", avaliou.

Alianças

Ainda na sexta-feira, Lula afirmou que a possibilidade de vitória nas eleições presidenciais de 2018 deve caminhar junto com uma série de alianças.

"[O senador] Renan [Calheiros] pode ter todos os efeitos, mas me ajudou a governar este país. Sou da opinião que todo mundo é inocente até que se prove o contrário", disse Lula nesta sexta-feia, em entrevista à uma rádio universitária em Pernambuco. "O que quero para mim tenho que querer para os outros também".

Lula prosseguiu: "Quando um partido como o PT busca essas alianças é quando se vê com claridade que não só pode ganhar as eleições, como se ganhar não é possível governar se não possuir apoio majoritário do Congresso", justificou.

O Lula alfinetou a “hipótese mais sonhadora” que os movimentos de esquerda poderiam ter votos suficientes e que tais alianças não seriam necessárias. Para ele, isso não faz parte da realidade política do Brasil na atualidade.

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